Grupo Teatral Fio de Ariadne convida
Grupo Teatral Fio de Ariadne
Ao desenrolar do fio a trama se faz, a teia tece a vida... os amores... os palcos... as histórias...
Apresentação no mês de março "Entre a Espada e a Rosa"
O espetáculo é concebido tendo como eixo central três contos de Marina Colasanti: Entre a Espada e a Rosa, Entre o Leão e o Unicórnio e Longe Como o Meu Querer. Duas atrizes em cena convidam a platéia a adentrar no universo mágico dos contos de fada entremeados por cantigas num ambiente afetivo.
Domingo, 20 de março, as 20 horas.
Indicado para maiores de 12 anos.
Ingressos à venda antecipadamente no local ou diretamente com as atrizes.
20,00 - inteira.
10,00 - estudantes.
Espaço Avá Ramim
Rua Fernando Machado, 190 - América
Maiores informações - 3207-1710 / www.avaramin.com.br
Palavras sobre um pouco da Espada e da Rosa
Fui assistir a peça “Entre a espada e a rosa”, do grupo joinvilense Fio de Ariadne [no Espaço Ava Ramin, no dia 27/02]. A peça é a primeira montagem do grupo, tendo no elenco atriz e professora de teatro Ângela Finardi e a novíssima nos palcos Gisele Becker. A montagem é uma “adaptação” de contos da Marina Colasanti.
No meu pouco conhecimento teatral, não classifico a montagem como uma adaptação. A senti como um encontro de elementos da contação de história, a prática de pegar um livro e contar com palavras alimentadas no coração de quem conta e de quem escuta. Ocorreu uma ruptura da fronteira do fazer teatral e a contação, era um flerte com a memória já vivida de quem está contando-encenando, cujos movimentos dos corpos e marcas eram teatrais.
O cenário remetia a cozinha, daquelas típicas da casa da vó, trazendo parte do universo feminino. Ficou explicito as memórias de quem conta-encena. Que bom!
A presença de Ângela é de quem conhece cada sobra de poeira da cozinha, não deixando um único espaço vazio do sue toque, seja com os movimentos do seu corpo, o volume da voz ou com o ruído do silêncio. A Gisa se faz presente no seu tamanho físico, engrandecido pela força dos seus sentimentos, entrando por toda cozinha com uma beleza encantadora, tendo uma voz suave, como se as horas fossem embora sem tomar nota do seu adiantar.
Caso pegue o texto para ler na noite de hoje, os sentidos despertados serão outros, quem sabe profundamente melancólicos com as fábulas de Colasanti. No dia da apresentação nada disso senti, pois Ângela e Gisele me deixaram confuso na suavidade das suas vozes e dos seus corpos. Na noite de hoje, escolho ficar com os sentidos do fim de domingo.
postando por Maikon K em seu blog:
http://www.amor-armado.blogspot.com/
No meu pouco conhecimento teatral, não classifico a montagem como uma adaptação. A senti como um encontro de elementos da contação de história, a prática de pegar um livro e contar com palavras alimentadas no coração de quem conta e de quem escuta. Ocorreu uma ruptura da fronteira do fazer teatral e a contação, era um flerte com a memória já vivida de quem está contando-encenando, cujos movimentos dos corpos e marcas eram teatrais.
O cenário remetia a cozinha, daquelas típicas da casa da vó, trazendo parte do universo feminino. Ficou explicito as memórias de quem conta-encena. Que bom!
A presença de Ângela é de quem conhece cada sobra de poeira da cozinha, não deixando um único espaço vazio do sue toque, seja com os movimentos do seu corpo, o volume da voz ou com o ruído do silêncio. A Gisa se faz presente no seu tamanho físico, engrandecido pela força dos seus sentimentos, entrando por toda cozinha com uma beleza encantadora, tendo uma voz suave, como se as horas fossem embora sem tomar nota do seu adiantar.
Caso pegue o texto para ler na noite de hoje, os sentidos despertados serão outros, quem sabe profundamente melancólicos com as fábulas de Colasanti. No dia da apresentação nada disso senti, pois Ângela e Gisele me deixaram confuso na suavidade das suas vozes e dos seus corpos. Na noite de hoje, escolho ficar com os sentidos do fim de domingo.
postando por Maikon K em seu blog:
http://www.amor-armado.blogspot.com/
Contação para gente grande
Era uma vez uma princesa que teve a sexualidade reprimida, outra princesa que não desistiu do verdadeiro amor nem quando o príncipe teve a cabeça decepada e um rei que ultrapassou o limite entre a razão e o sonho. Estas histórias podem não soar muito indicadas para a hora de dormir das crianças, mas jovens e adultos poderão voltar um pouco à infância com a contação delas em “Entre a Espada e a Rosa”, peça de teatro que será apresentada de hoje a domingo em Joinville.
O projeto é da atriz e diretora Ângela Finardi, que atua na peça ao lado da atriz Gisele Becker e conta com a direção de Lucas David. “Fica no limiar entre teatro e contação de histórias, até porque hoje os dois estilos estão muito mesclados”, explica Ângela. O público da peça terá um momento para relaxar sem sapatos e em almofadas, enquanto as atrizes contam e encenam as histórias de castelos, reis, princesas e outras figuras mitológicas. O cenário da peça é uma cozinha doméstica, com uma poltrona de tecer onde as atrizes sentam para contar as histórias e é em volta delas que o público senta para assistir. “Queremos trazer um momento de afetividade, que remeta as pessoas que gostam de ler a lembrarem do tempo em que eram crianças e ouviam histórias contadas pelos pais, avós e professores”, diz a atriz.
A peça é formada por três contos da escritora Marina Colasanti. Além da história que dá nome à peça, as atrizes também montam “Longe Como o meu Querer” e “Entre o Leão e o Unicórnio”, todas integrantes do universo mítico investigado pela escritora. Apesar de narrar histórias de contos de fadas, a peças não é voltada para crianças: elas até podem assistir, mas farão uma analogia diferente da proposta aos adultos. [...]
O projeto é da atriz e diretora Ângela Finardi, que atua na peça ao lado da atriz Gisele Becker e conta com a direção de Lucas David. “Fica no limiar entre teatro e contação de histórias, até porque hoje os dois estilos estão muito mesclados”, explica Ângela. O público da peça terá um momento para relaxar sem sapatos e em almofadas, enquanto as atrizes contam e encenam as histórias de castelos, reis, princesas e outras figuras mitológicas. O cenário da peça é uma cozinha doméstica, com uma poltrona de tecer onde as atrizes sentam para contar as histórias e é em volta delas que o público senta para assistir. “Queremos trazer um momento de afetividade, que remeta as pessoas que gostam de ler a lembrarem do tempo em que eram crianças e ouviam histórias contadas pelos pais, avós e professores”, diz a atriz.
A peça é formada por três contos da escritora Marina Colasanti. Além da história que dá nome à peça, as atrizes também montam “Longe Como o meu Querer” e “Entre o Leão e o Unicórnio”, todas integrantes do universo mítico investigado pela escritora. Apesar de narrar histórias de contos de fadas, a peças não é voltada para crianças: elas até podem assistir, mas farão uma analogia diferente da proposta aos adultos. [...]
Matéria publicada no Jornal A Notícia, 20 de fevereiro de 2011
Foto do dia 22/02, no Lar do Idoso Betânia, publicada no Jornal A Notíca no dia 25/02.
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